Alcolumbre sai da quarentena e defende isolamento social

Davi Alcolumbre defende mais rigor no isolamento social como forma de se prevenir do coronavírus.

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 08/04/2020 às 15:52 | Atualizado em: 08/04/2020 às 16:54

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), voltou a defender medidas de isolamento social contra a disseminação do coronavírus. De acordo com ele, a hora de proteger as pessoas.

O senador saiu da quarentena de 20 dias e retornou às suas funções nessa terça-feira (7). As informações são da Agência Senado.

“Não há uma escolha entre economia ou saúde. Só há um caminho: manter as pessoas com vida, e o Estado dar as condições para garantir a economia”, disse. 

Alcolumbre contou que passou por momentos difíceis com a doença, e advertiu que ela pode atingir a todos. Segundo ele, a melhor prevenção, é seguir as recomendações de especialistas.

Desta maneira, ele recomenda seguir a Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Ministério da Saúde. 

Nesse sentido, o papel do Congresso durante a crise é garantir condições de vida aos brasileiros. Essas condições, entretanto, são para que eles possam permanecer em casa. 

“Neste momento, é fundamental deixar de lado a questão fiscal, para socorrer empresas e cuidar dos empregos. Esses passos sendo tomados pelo Parlamento, estamos unidos e comprometidos com os brasileiros”, afirmou Alcolumbre. 

Um exemplo disso, citado por Alcolumbre, é a proposta aprovada na primeira sessão que presidiu em seu retorno. Segundo ele, trata-se do PL 1.282/2020. Por meio deste projeto institui-se um programa de apoio às micro e pequenas empresas, com linha de crédito especial. 

 

“Orçamento de guerra” 

Alcolumbre comentou também a PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/2020), que o Senado deve votar na próxima segunda-feira (13).  

Para ele, a proposta cria um instrumento para impedir gastos descontrolados no orçamento da União. Ele se referiu aos gastos emergenciais contra a pandemia.

Para o presidente do Senado, a PEC dá segurança ao núcleo técnico do governo para tomar as medidas necessárias, como emitir novas dívidas para financiar os gastos com a crise. 

 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/6/jan/2020