AM aguarda informe técnico sobre receita médica para vacinar crianças
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou, na sexta-feira (24), carta de Natal em que rejeita a obrigatoriedade de receita médica para a vacinação de crianças contra a covid-19

Publicado em: 26/12/2021 às 12:07 | Atualizado em: 27/12/2021 às 15:59
Pelo menos 14 estados e o Distrito Federal já se pronunciaram sobre a necessidade de exigir receita médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19, condição estabelecida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A Secretaria de Saúde do Amazonas informou, em nota, que “aguarda o informe técnico do Ministério da Saúde, órgão responsável pela imunização no país”
Como antecipado pelo Metrópoles, Queiroga revelou que a imunização desta faixa etária com a vacina da Pfizer, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está prevista para começar em 10 de janeiro.
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Mas em conversa com jornalistas na quinta-feira (23), afirmou que será necessária a apresentação de prescrição médica para a imunização. Além disso, crianças com comorbidades serão priorizadas na campanha.
Por sua vez, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou, na sexta-feira (24), carta de Natal em que rejeita a obrigatoriedade de receita médica para a vacinação de crianças contra a covid-19.
Levantamento feito pelo Metrópoles mostra alguns dos estados que decidiram divergir do ministro Queiroga.
Veja quais são:
- Acre
- Bahia
- Ceará
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Santa Catarina
- São Paulo
Nove estados ainda não se manifestaram: Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
No aguardo de orientações
Já o governo de Mato Grosso informou, no mesmo sentido, que o estado “segue as recomendações do Plano Nacional de Imunização. No momento, a SES-MT aguarda as instruções normativas do Ministério da Saúde quanto à vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade”.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro ainda não decidiu sobre a exigência de prescrição médica.
Outras unidades da Federação não responderam ao contato do Metrópoles até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto.
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Foto: Pixabay