Amazonas Energia investe em tecnologia e na redução de inadimplência
Neuto Segundo
Publicado em: 30/09/2019 às 14:26 | Atualizado em: 30/09/2019 às 14:26
Depois de concluir a quitação antecipada de uma dívida de R$ 1,5 bilhão com a BR Distribuidora, a Amazonas Energia tem pela frente um ambicioso plano de investimentos, a fim de ajustar seus indicadores de qualidade, hoje muito piores do que as metas regulatórias, até 2021. A expectativa é que os esforços resultem em um discreto lucro já no ano que vem.
“Não será um número expressivo, mas já será a virada da empresa, resultado de nossos esforços operacionais”, disse, em entrevista ao Valor, Celso Sant’Anna, diretor financeiro da distribuidora de energia. “A partir daí, será algo crescente, e a companhia vai decolar, com resultados positivos a cada ano”, disse.
A Amazonas Energia era, de longe, a mais problemática distribuidora da Eletrobras, com altos índices de perdas, inadimplência e uma dívida bilionária devido à compra de combustível para geração de energia.
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No fim do ano passado, a distribuidora foi privatizada e seu controle foi arrematado pelo grupo familiar Oliveira Energia, que assumiu a concessão oficialmente em abril em consórcio com a distribuidora de combustíveis Atem.
O desafio é grande, já que a distribuidora praticamente não fazia investimentos desde 2016, quando a Eletrobras decidiu devolver a concessão. Para tornar o negócio viável, os novos donos estão investindo em novas tecnologias, para ter ganhos de eficiência e redução de perdas e inadimplência.
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