A Amazonas Energia pediu o adiamento do prazo para concluir sua venda para a Âmbar, companhia do Grupo J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
A distribuidora é responsável pela entrega de eletricidade nos 62 municípios do Amazonas, como informa a Folha de S.Paulo
Segundo publicação de hoje da Folha, pelo acordo, a transação teria de ser concluída até o dia 31 de dezembro.
Com isso, até esta data, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os compradores também teriam de fazer um aporte de R$ 2 bilhões na distribuidora.
Contudo, nada disso, conforme informações obtidas pela Folha, está confirmado, a duas semanas de se encerrar o ano.
A princípio, semana passada, a Amazonas Energia pediu à Aneel o adiamento do prazo, devido aos “elevados desafios burocráticos concernentes à operação, sobretudo em seu atual status sub judice”.
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Venda
Ainda de acordo com a informação, a venda da empresa para a Âmbar foi aprovada “em caráter sub judice”. Ou seja, por meio de um plano de transferência do controle societário apresentado em 26 de setembro.
Sobretudo, atualmente a empresa é controlada pela empresa Oliveira Energia, que atravessa fortes dificuldades financeiras.
Nesse sentido, a Aneel foi obrigada, por meio da Justiça a aprovar imediatamente o plano de transferência de controle na forma apresentada.
É que o ministro de Minas e Energia pressionou para que isso acontecesse, “sob pena de medidas interventivas necessárias à concretização da decisão judicial (na condição de impedimento de atividade omissiva nociva)”.
Todavia, a conclusão do processo depende de diversas formalizações e análise de dados, o que ainda não ocorreu.
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Amazonas Energia
Já a Amazonas Energia, em seu pedido alega que há “natural lentificação das atividades dos órgãos públicos no período de final de ano, mormente no período próximo às festas”.
Além da “quantidade considerável de documentos e informações exigidos das empresas envolvidas na transferência de controle”.
Em suma, pelo cronograma apresentado pela empresa, além do aporte de R$ 2 bilhões a ser feito até o dia 31 deste mês, outros R$ 4,5 bilhões devem ser colocados na operação até 31 de dezembro do ano que vem.
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Foto: reprodução