Amazonas entre 15 estados do plano de escolas cívico-militares de Bolsonaro

Escolas

Mariane Veiga

Publicado em: 03/10/2019 às 10:30 | Atualizado em: 03/10/2019 às 19:01

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, dia 1º, balanço que aponta que 15 estados, incluindo o Amazonas, e o Distrito Federal, aderiram ao modelo de escolas cívico-militares do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

Todos os estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Sul aderiram ao projeto.

O MEC confirmou que o Ceará é um dos estados que não estava entre os esperados, mas aderiu. ​É a única unidade do Nordeste.

No Sudeste, a adesão também foi de apenas um ente: Minas Gerais. Rio de Janeiro e São Paulo não quiseram fazer parte neste primeiro momento. ​

Segundo o ministro Abraham Weintraub, o número superou a expectativa do governo.

“Muito bom. Estamos animados e vamos começar o projeto. A demanda foi gigantesca. Está dentro do esperado. Tive até uma surpresa positiva, em dois estados que imaginei que não viriam, mas vieram”, afirmou. ​

 

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Preferência para quem aderiu

Os municípios dos 11 estados que não manifestaram interesse podem encaminhar novo pedido, mas será mais difícil, segundo a pasta. A preferência será dos municípios cujos estados se manifestaram. O prazo para as prefeituras começa na próxima sexta-feira e vai até 11 de outubro. ​​

De acordo com a reportagem de O Globo, nesta primeira etapa, ainda não se sabe quais escolas passarão pela transformação, prevista para 2020.​

O objetivo do MEC é implementar a gestão compartilhada entre civis e militares em 54 escolas no próximo ano, duas a cada unidade da federação. Até 2023, a pasta quer instalar 216, com um orçamento de R$ 1 milhão por escola. ​

Questionado sobre o orçamento para executar o programa no próximo ano, o ministro não mostrou receio de que falte recurso. ​

“Tem orçamento, tá tranquilo. Agora a situação do orçamento começa a ficar mais normalizada. A gente pegou o país quebrado e agora o orçamento do ano que vem a gente que fez. Está apertado, duro, mas sem surpresa negativa, sem coisa inconsistente”, disse Weintraub. ​

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Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil