O Amazonas é o único estado da região Norte onde a produção industrial cresceu em novembro.
O estado faz parte de um bloco de 10 regiões analisadas pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional) . Embora 15 regiões tenham sido analisadas, somente dez tiveram crescimento.
A média nacional ficou em 1,2% de crescimento. Entretanto, oito dessas altas superaram esse percentual: Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) Amazonas (3,4%), Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) e São Paulo (1,5%).
Os outros locais com índices positivos foram o Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%).
As quedas mais acentuadas foram no Pará (-5,3%) e em Mato Grosso (-4,3%), além de Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%).
Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicado pela Agência Brasil .
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“O Pará teve três meses de resultados negativos e por isso saiu do grupo que tinha ultrapassado o patamar antes da pandemia”, completou o gerente da pesquisa Bernardo Almeida.
De acordo com a pesquisa, o local que exerceu a maior influência no resultado da indústria nacional, foi São Paulo.
O estado teve alta de 1,5% em novembro, depois da retração de 0,5% em outubro. Teve também cinco meses de crescimento entre maio e setembro, quando acumulou alta de 47%.
Almeida informou que as influências positivas na indústria paulista foram do setor de veículos e do setor de máquinas e equipamentos.
Foto: EBC