Ato contra ‘marcha a Jesus’ de Bolsonaro tem refeição e lava-pés de famintos
Religiosos cristãos realizaram protesto a Bolsonaro a dois quilômetros de onde ele discursava a evangélicos.

Publicado em: 10/07/2022 às 11:29 | Atualizado em: 10/07/2022 às 11:29
Enquanto o candidato à reeleição a presidente do Brasil discursava em evento de evangélicos, a menos de dois quilômetros dali, no centro de São Paulo, outro grupo religioso fazia lava-pés e alimentava famintos. Tratava-se, portanto, de uma reação à “marcha a Jesus” de Bolsonaro em campanha eleitoral.
O ato de reação foi batizado de “Jesus está aqui”.
Nele, diante da Catedral da Sé, lideranças cristãs, como o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, e a reverenda Alexya Salvador, líder da ICM (Igreja da Comunidade Metropolitana), e o pastor Átila Pastor Augusto, oraram, cantaram, lavaram os pés de pessoas sem-teto e distribuíram cerca de 2 mil refeições.
O grupo se declara “contrário a fundamentalismos religiosos que têm usado a política para colonizar o povo com suas ideias”.
Para esses protestantes à “marcha a Jesus” de Bolsonaro, a marcha ao verdadeiro Cristo deve ser “com o povo oprimido, perseguido e que passa fome nas ruas”.
Leia mais na Folha de S.Paulo.
Leia mais
Alimentos puxam inflação no país de 33 milhões que passam fome
Foto: Layla Motta/divulgação/reprodução da Folha