Baixa e lenta vacinaĂ§Ă£o dificulta reduĂ§Ă£o de mortes da covid no Brasil
O paĂs tem batido vĂ¡rios recordes em registros de Ă³bitos e casos, ultrapassando a marca dos 300 mil mortos pela doença

Publicado em: 28/03/2021 Ă s 15:50 | Atualizado em: 28/03/2021 Ă s 15:50
HĂ¡ dois meses vacinando contra a covid-19, a campanha do Brasil segue lenta e ainda consegue reduzir nĂºmero de contaminados e mortes da doença.
Como reflexo disso, o paĂs tem batido vĂ¡rios recordes em registros de Ă³bitos e casos.
Na Ăºltima quarta-feira (24), ultrapassou a marca dos 300 mil mortos. Ritmo que tem se mostrado cada vez mais acelerado.
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VacinaĂ§Ă£o lenta
AtĂ© esta sexta-feira, o Brasil havia imunizado 4,6 milhões de pessoas com as duas doses das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, as Ăºnicas por enquanto disponĂveis no paĂs. Dessa forma, com uma populaĂ§Ă£o de 200 milhões de habitantes, representa pouco mais de 2% dos brasileiros.
Embora o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemore os milhões de vacinados, dizendo que o Brasil estĂ¡ entre os cinco paĂses que mais aplicam vacinas, proporcionalmente o paĂs estĂ¡ muito abaixo nessa lista.
Conforme ranking da Universidade Johns Hopkins de paĂses que mais vacinaram proporcionalmente Ă sua populaĂ§Ă£o, o Brasil aparece em 48º.
Para começar a ver os impactos da imunizaĂ§Ă£o em um local, mĂ©dicos estimam que seja necessĂ¡rio vacinar de 50% a 60% da populaĂ§Ă£o. No caso brasileiro, essa porcentagem pode ser ainda maior, jĂ¡ que as vacinas aqui utilizadas tĂªm eficĂ¡cia menor.
No caso da CoronaVac, a eficĂ¡cia global Ă© de 50,38%. Portanto, o ideal Ă© que se imunize 70% da populaĂ§Ă£o para ver a chamada imunidade de rebanho acontecer.
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Foto: DivulgaĂ§Ă£o/Semcom