Pastor da Igreja Mãe, a primeira das Assembleias de Deus no Brasil, fundada há 108 anos, em Belém no Pará, Samuel Câmara, declarou em entrevista à Folha de S. Paulo, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode ter uma “forma muito absolutista” de se portar, mas uma coisa é certa: “É até melhor do que quem tem extrema capacidade, mas exclui qualquer tipo de fé. Oro para que dê certo, que o Brasil vá se conformando”.
Para o irmão de deputado federal e líder da bancada evangélica, Silas Câmara (Republicanos), os evangélicos são mal representados no Brasil, e o presidente Bolsonaro merece seu respeito por estar atento a isso.
“Ele de algum jeito ecoa um sentimento nosso. Tem horas em que batemos em repartições públicas e não encontramos um brasileiro que nos reflita, os 30% da população. Tudo para nós é suor, lágrimas. Os evangélicos não estão proporcionalmente representados.”
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Samuel Câmara também disse que a partir da eleição de Bolsonaro, a população passou a ter olhos mais atentos a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional e cutucou o ministros.
“Assim como Bolsonaro deve ser escrutinado pelo voto, o STF precisa de algum tipo de controle. Qual, não sei dizer. Ninguém toca no juiz. Parece o marginal com revólver, que pode matar sem ninguém reclamar.”
Leia a matéria completa publicada na edição desta segunda-feira, dia 20, do jornal Folha de S. Paulo.