Bolsonaro critica beijo gay e diz que o PT fez “barbaridades” no país
O chefe do Executivo afirmou que as gestões anteriores promoviam o que chamou de “doutrinação” nas escolas públicas

Publicado em: 27/04/2021 às 17:01 | Atualizado em: 27/04/2021 às 17:07
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (27) que o ex-ministro da Educação Fernando Haddad e os governos do PT deixaram “barbaridades” de herança para o Brasil.
O chefe do Executivo afirmou que as gestões anteriores promoviam o que chamou de “doutrinação” nas escolas públicas.
“Alguns querem que a gente resolva imediatamente, não dá para resolver. Fazemos o possível. Você não vê mais aquela doutrinação, aquela sexualização na escola. Praticamente zerou no nosso governo”, disse.
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A apoiadores no Palácio da Alvorada, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio do Lula da Silva foi a um evento em que dois homens se beijaram. Bolsonaro chamou a cena de “dantesca”.
“Tem uma cena dantesca: num evento, tá o Lula, acho que a Dilma, o Haddad atrás, Celso Amorim e dois homens se beijando, mas de língua. Parecia aqueles casais apaixonados do Titanic, coisa inacreditável. Cada um vai fazer amor, ser feliz como bem entender. Agora, aquela cena… Um presidente da República sorrindo, de deboche, como se fosse uma coisa mais linda do mundo”, declarou.
Bolsonaro se refere a um ato de janeiro de 2018 de que o então pré-candidato Lula participou em São Paulo.
Nas fotos do encontro, a presidente da sigla, Gleisi Hoffman, aparece ao lado do petista.
Não foi possível ver a ex-presidente Dilma Rousseff e os ex-ministros Fernando Haddad e Celso Amorim.
O presidente continuou comentando sobre o assunto com seus apoiadores: “Cada um vai ser feliz como bem entender, entre quatro paredes, na sua intimidade. Agora, publicamente, nem um casal hétero pega bem fazer isso daí. A gente não faz isso. Eu sou casado e jamais farei isso em público, nem quando conhecia a dona Michelle. Agora, o que acontece lá dentro do Alvorada, isso aí não interessa para ninguém”, disse.
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil