Dias após minimizar a variante Ômicron , o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou neste domingo (16) uma sequência de tuítes em defesa do uso da autotestagem de covid-19 .
Na semana passada, após a publicação da nota técnica sobre uso de autotestes de covid-19 no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu a solicitação do Ministério da Saúde para o uso.
“Pode garantir o início mais rápido das ações para interromper a cadeia de transmissão”, escreveu ele.
A agência e a pasta negociam a criação de uma política pública para autotestagem da doença.
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Na quarta-feira (12), Bolsonaro disse que a Ômicron “não tem matado ninguém” e que ela é “bem-vinda” ao Brasil , “segundo pessoas estudiosas”.
Bolsonaro ainda minimizou a primeira morte por Ômicron registrada no país . De acordo com ele, o homem que morreu pela variante em Goiás “já tinha problemas seríssimos, em especial nos pulmões”.
No Brasil, o autoteste ainda não é permitido, apenas as farmácias e os laboratórios realizam os exames, que são feitos com a coleta de material no nariz usando cotonete ou por saliva.
Após as festas de fim de ano, inclusive, houve aumento da busca por testagem em todo o território nacional.
Ministério solicitou autorização
O Ministério da Saúde enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nota técnica na qual solicita a autorização do uso de autotestes para covid-19 no país.
Conforme o Metrópoles, trecho do comunicado destaca a seguinte orientação:
“O indivíduo deve seguir todas as instruções do fabricante para realização do teste e atender à orientação de que, a partir do resultado obtido na autotestagem, procure uma unidade de atendimento de saúde (ou teleatendimento) para que um profissional da saúde, mediante as estratégias já postas pelo Ministério da Saúde, realize a confirmação do diagnóstico e notificação, e para receber as orientações pertinentes de vigilância e assistência em saúde”, destaca o comunicado.
Nesse sentido, a Anvisa informou que ainda “não registrou no sistema o recebimento da nota técnica” do Ministério.
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Foto: AEN/Divulgação