Bolsonaro e Haddad, líderes também na rejeição onde há mais eleitores

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 29/09/2018 às 12:49 | Atualizado em: 29/09/2018 às 12:49
Se os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) travam uma disputa acirrada pela intenção de votos nas pesquisas eleitorais pré-primeiro turno, o cenário não é diferente quando o eleitor manifesta que não quer nenhum dos dois, em elevados índices de rejeição.
E esse recorte da polarização que se formou em torno dos dois candidatos é nítido e crescente nos três maiores colégios eleitorais do país, na região Sudeste, segundo a mais recente pesquisa Datafolha.
Em São Paulo, berço da candidatura de Haddad, onde já foi prefeito, sua rejeição é mais alta do que ao adversário: 44 a 43%.
No Rio de Janeiro, casa de Bolsonaro, ele é mais rejeitado que o petista: 36 a 34%.
Já em Minas Gerais, é o candidato do PSL: 43 a 32%.
De acordo com a coluna “Painel”, da Folha de S.Paulo, a má notícia para os petistas é que os números da rejeição a Bolsonaro se estabilizaram nesses estados, enquanto os de Haddad estão subindo.
Na pesquisa anterior, o petista era rejeitado por 38% em São Paulo, 31% no Rio e 28% em Minas.
Alckmin e a rejeição na própria terra
Outro dado interessante a respeito de São Paulo é que a candidatura do ex-governador do estado Geraldo Alckmin não decolou mesmo. Nem os ataques contra os líderes das pesquisas surtiu efeito. Ao contrário, fez crescer a preferência por Bolsonaro, que passou de 27 para 30% no recente estudo do Datafolha.
Leia mais no “Painel” da Folha.
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Fotos: Agência Brasil (arquivo) e Marcelo Camargo/Agência Brasil