O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) assinaram, em evento no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (15), o Acordo Artemis .
Segundo as pastas, o programa da Agência Espacial Americana (Nasa) pretende levar a primeira mulher e o próximo homem à superfície lunar em 2024 enquanto desenvolve as tecnologias para organizar uma missão humana a Marte.
A iniciativa conta com colaboração de parceiros comerciais e internacionais e prevê duas missões antes do pouso na superfície da Lua.
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De acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, a medida traz inúmeras vantagens ao Brasil.
“Isso vai permitir engajamento das nossas universidades, vai permitir a preparação de novos recursos humanos para a área de tecnologia, preparação de novos pesquisadores do futuro, ter possibilidade de participação de pesquisadores, centros de pesquisa e empresas. É uma oportunidade muito grande para o Brasil, que vai ser feito de acordo com a nossa possibilidade técnica, científica, financeira. Então vai ser feito gradualmente. Isso abre caminho para muitos jovens”, apontou.
A solenidade contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman.
Programa Artemis
A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou os planos para uma nova missão à Lua que vai incluir um homem e uma mulher. O pouso na superfície lunar deve acontecer em 2024, na missão Artemis 3, terceira fase do Programa Artemis .
Antes disso, a Nasa vai lançar dois testes de voo ao redor do satélite para verificar o desempenho, suporte de vida e capacidades de comunicação do foguete e da cápsula onde viajarão os astronautas. A primeira missão está preparada para 2021, sem astronautas, e a Artemis 2 será com a tripulação, em 2023.
O objetivo da agência é, em colaboração com parceiros comerciais e internacionais, estabelecer a exploração sustentável da superfície lunar até o final da década. “Então, usaremos o que aprendemos na Lua e ao redor dela para dar o próximo salto gigante – enviar astronautas a Marte”, diz a Nasa.
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Foto: Divulgação