Brasil precisa tirar Bolsonaro em 2022 para fim de crises, diz revista

"A prioridade mais urgente é votar para retirá-lo do poder", sugere The Economist

Publicado em: 03/06/2021 às 12:57 | Atualizado em: 03/06/2021 às 12:57

Um relatório especial da revista britânica The Economist, publicado nesta quinta-feira (3), afirma que o Brasil vive hoje “sua maior crise desde o retorno à democracia em 1985”. Além disso, atribui a maior parte dos problemas ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em suma, a capa do relatório contém sete reportagens em 11 páginas. Dessa forma, traz uma imagem do Cristo Redentor usando uma máscara de oxigênio e a manchete “On the brink” (“Na beira”).

“Seus desafios [do Brasil] são assustadores: estagnação econômica, polarização política, ruína ambiental, regressão social e um pesadelo ambicioso. E teve de suportar um presidente que está minando o próprio governo. Seus comparsas substituíram funcionários de carreira. Seus decretos têm forçado freios e contrapesos em todos os lugares”, diz o texto de abertura do relatório assinado pela correspondente do Economist no Brasil, Sarah Maslin.

No artigo que conclui o relatório — intitulado “Hora de ir embora” — a revista diz que o futuro do Brasil depende das eleições de 2022. Se livrar de Bolsonaro, é a prioridade mais urgente do país, aponta o texto.

“Os políticos precisam enfrentar as reformas econômicas atrasadas. Os tribunais devem reprimir a corrupção. E empresários, ONGs e brasileiros comuns devem protestar em favor da Amazônia e da constituição”, diz a revista.

“Será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. A prioridade mais urgente é votar para retirá-lo do poder.”

A revista não sugere qual candidato seria o mais indicado para governar o Brasil.

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