Carnaval: dicas para fugir dos germes dos banheiros químicos
Especialista dá bons alertas para tentar escapar de contaminação.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 15/02/2023 às 18:24 | Atualizado em: 15/02/2023 às 18:24
Segundo a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), apesar de desconfortável, existem formas de usar os banheiros químicos e sair ileso.
É que essas quase sempre, são cabines insalubres pela má utilização que, além de sujas, podem estar cheias de germes, vírus e bactérias causadores de doenças.
De acordo com a reportagem de Vitor Reis, do Metrópoles, ela explica que o maior problema ao usar o toalete são as infecções de vias aéreas e intestinais.
Além disso, também há risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), mas alguns cuidados de higiene são suficientes para evitar o contágio.
“Muita gente vai precisar ter acesso a um sanitário e o toalete químico traz praticidade. Basta tomar os cuidados necessários, que são parecidos com os que devemos ter ao usar o banheiro tradicional”, diz Eliana.
Dicas
Dessa maneira, quem frequenta bloquinhos já enfrentou, sem dúvidas, filas para ir ao banheiro.
A infectologista explica que, pela aglomeração, o risco é o mesmo das festas de Carnaval em si:
- Covid-19, gripe,
- Vírus Sincicial Respiratório (VSR),
- e outras doenças de contato,
- como a mononucleose e o citomegalovírus.
Por exemplo, no caso das doenças respiratórias, o folião já está em risco ao participar da aglomeração sem máscara, e entrar ou não no banheiro não muda a chance de ser contaminado.
Já quando se fala das infecções intestinais, até a porta do lugar pode ser ponte entre quem está curtindo a festa e um vírus ou bactéria, assim como as paredes e assentos.
Por isso, a recomendação é não encostar em absolutamente nada.
“Ao usar o banheiro, a chance de você adquirir enfermidades é tocar em locais que pessoas doentes encostaram. O cuidado principal ao usar um banheiro químico é tentar não encostar no vaso”, alerta a médica.
Por conseguinte, em hipótese alguma leve a sua bebida para dentro do banheiro, já que a transmissão de rotavírus, salmonella ou shigella, por exemplo, acontece pela boca.
Da mesma forma, o mesmo vale para pochetes e bolsas: se faça de cabide, mas não deixe seus pertences encostarem no banheiro químico. Não leve objetos ou as mãos sujas ao rosto.
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Foto: Marcelo Soares/Pref. de Olinda