Como no AM, na pré-segunda onda, comércio do DF rejeita restrição

Representantes dos setores de transporte escolares, restaurantes, varejo, atacado e escolas entraram para conversar com o governador

Como no AM, na pré-segunda onda, comércio do DF rejeita restrição

Diamantino Junior

Publicado em: 01/03/2021 às 11:43 | Atualizado em: 02/03/2021 às 08:47

Na manhã desta segunda-feira (1º/03), cerca de 500 pessoas se reuniram na frente do Palácio do Buriti em protesto contra as medidas restritivas e o fechamento de atividades consideradas não-essenciais.

Com faixas e cartazes, os manifestantes alegam que o comércio não vai sobreviver a mais um lockdown.

O trânsito em frente ao Buriti foi interrompido devido à manifestação.

A Polícia Militar do DF acompanha o protesto e fez um cordão de isolamento para que as pessoas não avancem em direção ao Palácio.

Por volta das 10h30, a equipe do Palácio do Buriti pediu que os manifestantes liberassem a pista.

Porém, um grupo de pessoas se recusou a recuar e houve um princípio de confusão entre o grupo.

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Representantes dos setores de transporte escolares, restaurantes, varejo, atacado e escolas entraram para conversar com o governador.

Até o momento, não houve nenhuma decisão e a manifestação segue em curso.

É o segundo dia seguido de protestos contra as restrições.

No domingo (28/2), empresários se reuniram em frente a casa do governador Ibaneis Rocha (MDB) pedindo a revogação da medida.

O chefe do Executivo decidiu proibir o funcionamento de parte das atividades por 15 dias porque o sistema de saúde está prestes a entrar em colapso.

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No fim de semana, a rede pública chegou a ter apenas um leito de UTI disponível para pacientes com covid-19.

Por volta das 8h desta segunda-feira (1º/3), a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 era de 86,99% e não havia mais vagas para crianças.

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Foto: reprodução YouTube