O que há em comum entre fraude de Bolsonaro e execução de Marielle

Entre os dois inquéritos, apareceu o nome de Marcello Siciliano, ex-vereador do Rio de Janeiro

Ferreira Gabriel

Publicado em: 04/05/2023 às 14:37 | Atualizado em: 04/05/2023 às 14:37

Um denominador comum surgiu entre o caso da morte da veradora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e o esquema de fraudes do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Tudo isso veio a tona com operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quarta-feira (3) que investiga o ex-presidente, seus familiares e assessores.

E entre os dois inquéritos, apareceu o nome de Marcello Siciliano (Progressistas).

O ex-vereador do Rio de Janeiro teria sido procurado por Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso nesta quarta – para emitir um certificado falso de vacinação por Duque de Caxias.

O documento falso seria para a esposa de Cid, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, e funcionaria para Siciliano como uma “troca de favores”.

Diante disso, foram encontradas mensagens trocadas entre eles, que mostraram um pedido de ajuda de Marcello Siciliano para “resolver um problema com o visto de entrada nos Estados Unidos” em decorrência de seu envolvimento na investigação sobre o caso Marielle.

Em 2018, Siciliano foi apontado por uma testemunha como mandante do crime contra a vereadora. Ele chegou a ser alvo de mandados de busca e apreensão e negou o envolvimento.

Na época, afirmou que estavam tentando matá-lo “com o mesmo tiro” que assassinou Marielle. Tanto a Polícia Civil quanto o Ministério Público do RJ não o tratam como suspeito ou investigado no caso.

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil