O Brasil bateu um triste recorde, no dia 12, com o registro de 881 mortes pelo coronavírus (covid-19) em 24 horas.
Dessa forma, o dado significa 37 mortes por hora ou 1 morte a cada 1 minuto e 40 segundos.
Ainda no dia 12, o número de novas pessoas infectadas foi de 9.258 em 24 horas.
O que representa 386 pessoas infectadas por hora e mais de 6 pessoas infectadas por minuto.
O mundo atingiu 4,3 milhões de casos e 292,5 mil mortes, com uma taxa de letalidade de 6,7% no dia 12.
O Brasil atingiu 177.589 casos (4,1% do total global) e 12.400 mortes (4,2%), com uma taxa de letalidade de 7%.
Nos 12 primeiros dias de maio, o número de casos no mundo cresceu a 2,1% ao dia e o número de mortes cresceu a 1,9% ao dia.
No Brasil, no mesmo período, os casos cresceram a 6,4% ao dia e as mortes cresceram a 6,3% ao dia.
Portanto, a pandemia no Brasil se expande a uma taxa 3 vezes maior do que a média mundial.
No início da pandemia, os casos estavam concentrados, principalmente, nas capitais de São Paulo e do Rio.
No entanto, no dia 11 de maio, o percentual dos casos nas duas megalópoles estava em 22,8% e no restante do país estava em 77,2%.
Portanto, a epidemia não somente se expandiu, como também se espalhou pelo território nacional.
A pandemia no Brasil cresce 3 vezes mais rápido do que a média mundial e cerca de 3 vezes o ritmo dos Estados Unidos.
Assim, o país caminha para ultrapassar os países europeus que estão no topo do ranking global.
A tendencia é que o Brasil ocupe o 2º lugar na escala até o início de junho, conforme o estudo.
Mas se nada for feito, o país pode se tornar o líder mundial de casos e mortes, ultrapassando até mesmo os EUA.
Leia artigo do doutor em demografia, José Diniz Alves, no site da revista Unisinos.
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Foto: Alex Pazuello/Semcom