A operação da Polícia Federal que cumpriu, nesta terça (16), mandados de busca e apreensão em endereços de bolsonaristas aumentou a preocupação do Planalto.
Dessa forma, a inquietação é com possíveis repercussões no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A investigação ocorre no âmbito do inquérito sobre atos antidemocráticos, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Do mesmo modo, o temor da cúpula do governo Bolsonaro é com o provável compartilhamento de informações entre os tribunais.
Essas ações pedem a cassação da chapa que elegeu o presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão.
Dos alvos da PF, pelo menos 3 são investigados também em um outro inquérito do STF, o que apura fake news e ataques à Corte.
São eles o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), o blogueiro Allan dos Santos e o empresário Otávio Fakhoury.
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Já em relação a deputados investigados no inquérito sobre atos antidemocráticos, 4 deles também são alvo da investigação contra fake news.
São eles: Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Junio Amaral (PSL-MG).
Na semana passada, o ministro Og Fernandes (TSE) deferiu um pedido para que os tribunais compartilhassem informações.
Fernandes trata de ações da contratação de disparos de mensagens em massa, via WhatsApp, nas eleições de 2018.
Conforme decisão, o corregedor também enviou ao ministro Alexandre de Moraes(STF), relator do inquérito das fake news, solicitação para ter acesso à investigação.
O temor do Planalto é que, agora, o ministro do TSE adote o mesmo procedimento em relação ao inquérito do STF.
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Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República