Adolescente e bebê sateré-mawé são focos de desgaste de futura ministra

Publicado em: 15/12/2018 às 08:05 | Atualizado em: 15/12/2018 às 08:19
Uma indígena, hoje adolescente de 16 anos, e seu filho, da etnia sateré-mawé, que vive nas regiões de Barreirinha e Maués, no baixo Amazonas, estão no centro de mais uma polêmica que desgasta a assessora do senador Magno Malta (PR-ES) Damares Alves, futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos.
A menina, aos oito anos de idade, foi adotada com a ajuda da Atini – Voz Pela Vida, ONG fundada por Damares.
Depois de adotada, a indígena engravidou de um rapaz de outra tribo.
O filho dela, porém, viria a ser adotado por um outro casal sob alegação de que a adolescente “portava transtornos mentais e possuía histórico de maus-tratos pelos pais, o que teria motivado a ONG a retirá-la do convívio com os índios”.
A história foi contada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso ao processo que trata do caso numa vara da Justiça Federal, em Volta Redonda (RJ).
De acordo com o jornal, “a história foi retorcida e distorcida até fazer parecer uma doação comum de uma criança vulnerável de mãe incapaz por um casal de classe média de Volta Redonda”.
Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil