Cúpula do PCC promete greve de fome por causa da pouca comida
A cúpula do PCC está insatisfeita com a qualidade da comida servida na prisão, motivo da ameaça de greve.

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 13/03/2020 às 16:32 | Atualizado em: 13/03/2020 às 16:32
A cúpula da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) promete fazer greve de fome porque está insatisfeita com a refeição do presídio. Seus integrantes estão presos em presídio federal de Brasília.
Para comprovar a suspeita da reclamação, o chefão Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, perdeu entre 15 e 20 quilos. Essa queda de peso se deu desde que ele foi transferido de São Paulo. Nesse período, ele passou por Porto Velho e desde março de 2019 em Brasília.
Junto de outros presos da cúpula do PCC Marcola reclama da qualidade e da quantidade das refeições servidas na prisão.
Sob reclamações de estarem passando fome, integrantes da organização, presos em Brasília, ameaçam fazer greve de fome. Segundo a publicação do UOL, Marcola estaria contra a realização da greve.
Ainda de acordo com o UOL, na quarta-feira (11), por determinação da cúpula do grupo, integrantes da facção presos em São Paulo se recusaram a ir a audiências em fóruns do estado. Isto porque cobram melhor tratamento no sistema federal.
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Como resultado, o governo de São Paulo afirmou que esses presos serão submetidos a procedimento disciplinar. Coincidentemente, o grupo repete maio de 2006. Àquela época, quando houve os chamados “ataques do PCC” ou “crimes de maio“, 564 pessoas foram mortas. Entre elas, 59 policiais e agentes de segurança.
Foto: Reprodução/Ipa Brasil