Dallagnol tem condenação suspensa pela Justiça e fica elegível
No início de agosto, o TCU condenou Dallagnol a devolver R$ 2,8 milhões em diárias da Lava Jato.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 19/09/2022 às 18:17 | Atualizado em: 19/09/2022 às 18:17
O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) teve sua condenação suspensa pela Justiça do Paraná sobre pagamentos de diárias da Lava Jato.
Com isso ele apto a concorrer à vaga de deputado federal nas eleições deste ano.
A sentença é da 6ª Vara Federal de Curitiba (PR), por meio do juiz Augusto César Pansini Gonçalves. Como informe o Metrópoles.
Assim, o juiz suspende decisão da Segunda Câmara Ordinária do Tribunal de Contas da União, que condenou Dallagnol, junto ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o procurador João Vicente Romão, a restituírem aos cofres públicos R$ 2,8 milhões.
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Supostas irregularidades
A princípio, a tomada de Contas Especial (TCE), de relatoria do ministro Bruno Dantas, apurou supostas irregularidades nos pagamentos de diárias.
Assim como passagens e gratificações por desoneração a procuradores da força-tarefa. Janot, Dallagnol e Romão foram apontados como gestores dos gastos da operação.
Contudo, juiz da 6ª Vara considerou a necessidade de se fazer nova perícia na própria tomada de contas e, somente após essa movimentação, a ação poderá voltar a ser julgada.
Decisão do TCU
Então, no acórdão do TCU, o relator apontou que o modelo de gestão adotado pela força-tarefa foi “muito oneroso aos cofres públicos”.
Ou seja, uma vez que determinados procuradores receberam diárias mesmo estando em locais onde tinham moradia.
Dessa forma, no voto, Dantas, logo de início, leu um trecho do livro A Luta Contra A Corrupção, cujo autor é Deltan Dallagnol.
Sobretudo, o relato pessoal aponta como o ex-procurador organizou a Operação Lava Jato.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil