Desvio de R$ 600 milhões na gestão Alckmin dá prisão a ex-secretário

Alckmin

Publicado em: 30/06/2018 às 22:59 | Atualizado em: 30/06/2018 às 22:59

De aditivo em aditivo, a obra do Rodoanel no governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo sofreu desvio de recursos públicos que chega a R$ 600 milhões, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público. O principal acusado de comandar o esquema com construtoras é ex-secretário e ex-presidente de empresa do governo paulista.

Presos desde o dia 21 pela operação Pedra no Caminho, da Polícia Federal, o ex-presidente da Dersa e ex-secretário Laurence Casagrande Lourenço e o ex-diretor da Dersa Pedro da Silva tiveram suas prisões agravadas de temporárias para preventivas pela Justiça Federal.

A investigação sobre membros do governo de Alckmin envolve aditivos de recursos às obras do Rodoanel via Dersa. Os principais beneficiados são as construtoras OAS e Mendes Júnior, também investigadas na operação Lava Jato.

Lourenço e Silva foram considerados como grave risco para o andamento do processo e para as testemunhas.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil