Dilma recebe apoio de FHC, Lula e Maia após ser atacada por Bolsonaro

O presidente da república ironizou a tortura e perseguição sofrida por Dilma Rousseff no período da ditadura militar

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Ferreira Gabriel

Publicado em: 29/12/2020 às 14:18 | Atualizado em: 29/12/2020 às 14:19

O presidente Jair Bolsonaro colocou em dúvida a tortura sofrida pela ex-presidente Dilma Rousseff durante a ditadura militar (1964-1985). A apoiadores, ele afirmou que aguarda “até hoje” raio-x que comprovaria lesão provocada em Dilma pelos torturadores.

Políticos como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, além do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se solidarizaram com Dilma. Além disso, eles criticaram Bolsonaro.

Dilma integrou organizações de esquerda que combateram a ditadura militar. Dessa forma, ela foi presa e torturada e chegou a receber indenizações dos governos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, onde as torturas ocorreram.

Em 2001, durante depoimento ao Conselho Estadual de Direitos Humanos do governo de Minas Gerais, ela contou detalhes das sessões de tortura. Conforme relatos da ex-presidente, as torturas incluíram socos, choques elétricos e pau de arara.

Bolsonaro fez os comentários na segunda-feira (28), durante conversa com apoiadores em frente do Palácio da Alvorada, em Brasília.

Um dos apoiadores disse ao presidente que era militar da ativa em 1965. Ele afirmou que não viu tortura sendo feita no período. Bolsonaro disse então que “os caras se vitimizam o tempo todo”, citou o caso de Dilma e afirmou que “até hoje” aguarda um raio-x que comprovaria fratura na mandíbula da ex-presidente.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil