Diretor do Sírio-Libanês diz que tomou cloroquina contra o coronavírus
Kalil Filho defende uso da cloroquina em pacientes internados, mas diz que é preciso esperar o resultado de estudos feitos por instituiçõe sérias.

Neuto Segundo
Publicado em: 09/04/2020 às 09:57 | Atualizado em: 09/04/2020 às 09:57
O cardiologista Roberto Kalil Filho, do hospital Sírio-Libanês, admite que tomou cloroquina para se salvar da covid-19.
E mais: ele defende que a droga seja ministrada em pacientes que estão hospitalizados.
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“Tomei a cloroquina com corticóide, antibiótico. Ela é um anti-inflamatório. Se há uma chance de que o paciente melhore, se pode salvar vidas, tem que ser ministrada”, diz ele.
Kalil afirma que já tratou vários pacientes com cloroquina.
O médico diz que é preciso esperar o resultado de estudos científicos feitos por instituiçõe sérias como a Fiocruz para saber se a droga efetivamente funciona.
“Eles vão dar a resposta definitiva”, disse.
“Mas, se existe alguma chance, temos que começar a usá-la já”, declarou.
Ele conta que na semana passada estava tão mal que quase foi entubado e levado à UTI.
Leia mais na coluna de Mônica Bergamo, na Folha.
Foto: revistaforum.com.br