DistĂ¢ncia social de 1,5 metro nĂ£o evita contĂ¡gio, alerta estudo

Segundo o estudo, a recomendaĂ§Ă£o ideal seria o distanciamento de 4 metros

Publicado em: 09/04/2020 Ă s 12:51 | Atualizado em: 09/04/2020 Ă s 12:51

Um estudo divulgado hoje, dia 9, alerta que a distĂ¢ncia social de 1,5 metro, recomendada pelas autoridades de saĂºde, Ă© insuficiente para impedir o contĂ¡gio por covid-19. Sobretudo Ă© ressaltado a distĂ¢ncia deve ser de pelo menos quatro metros.

Os valores sugeridos no estudo, feito por pesquisadores e engenheiros especializados em dinĂ¢mica de fluidos. Estes das universidades de Leuven, na BĂ©lgica, e Eindhoven, na Holanda.

Conforme os idealizadores dessa pesquisa, eles baseiam-se em simulações de como as partĂ­culas de saliva se soltam quando as pessoas estĂ£o paradas. Assim como quando estĂ£o caminhando, correndo ou andando de bicicleta.

“Se alguĂ©m transpira, tosse ou espirra enquanto caminha, corre ou anda de bicicleta, a maioria das micropartĂ­culas permanece numa corrente de ar atrĂ¡s dessa pessoa. O que faz com que outra que venha atrĂ¡s se mova em meio a essa nuvem de micropartĂ­culas”, explica Bert Blocken. Ele Ă© professor de engenharia civil nas duas universidades.

De acordo com a constataĂ§Ă£o do estudo a distĂ¢ncia recomendada de 1,5 metro é “muito eficaz” para aqueles que ficam em ambientes fechados. Bem como aos que ficam ao ar livre com bom tempo. Entretanto, essa distĂ¢ncia Ă© insuficiente para situações em que as pessoas caminham ou praticam esporte.

Segundo os autores do estudo, o risco Ă© maior quando uma pessoa estĂ¡ atrĂ¡s da outra. Assim como Ă© reduzido se estiver andando ou correndo lado a lado ou em formaĂ§Ă£o diagonal.

Ainda assim, os especialistas aconselham que, diante dos cĂ¡lculos realizados, seja mantida uma distĂ¢ncia de 4 ou 5 metros ao andar atrĂ¡s de outra pessoa; Para correr ou andar de bicicleta devagar Ă© de 10 metros, e de pelo menos 20 metros ao andar rĂ¡pido.

O novo coronavĂ­rus, responsĂ¡vel pela pandemia de covid-19, jĂ¡ infectou mais de 1,5 milhĂ£o de pessoas em todo o mundo.  Dessas morreram quase 89 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo. A partir disso a OrganizaĂ§Ă£o Mundial da SaĂºde (OMS) teve que declarar situaĂ§Ă£o de pandemia.

Fonte: AgĂªncia Brasil

 

 

Foto: TĂ¢nia RĂªgo/AgĂªncia Brasil

 

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