Economia e G7 anunciam R$ 121 milhões para combate a incêndios

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 26/08/2019 às 17:03 | Atualizado em: 26/08/2019 às 17:03

O Ministério da Economia e o G7 (grupo formado pelas sete maiores economias do mundo) anunciaram, nesta segunda-feira (26), ajuda de R$ 121 milhões para usar no combate a incêndios na Amazônia.

Da Economia foram liberados R$ 38,5 milhões ao Ministério da Defesa para combate a incêndios na Amazônia Legal.

O valor havia sido contingenciado do montante voltado para Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

As ações de GLO tinham orçamento aprovado de R$ 47,5 milhões.

Desse total, cerca de R$ 7,1 milhões estava sendo utilizado.

Já o grupo dos mais ricos do mundo anunciou desbloqueio emergencial de US$ 20 milhões (R$ 83 milhões).

Segundo a Agência Brasil, na sexta-feira (23), foi instalado o Centro de Operações Conjuntas no Ministério da Defesa para execução de ações nas regiões de fronteira, terras indígenas, áreas da União, além de outras áreas da Amazônia Legal.

Mais de 43 mil integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) estão na região. Eles devem atuar coordenados com órgãos de controle ambiental e de segurança pública.

Dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, sete (Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) formalizaram e tiveram autorizada a solicitação para emprego da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA) para combate aos focos de incêndio na região.

 

 

Mais ricos

O G7 (grupo formado pelas sete maiores economias do mundo) decidiu, segundo informações publicadas pelo Uol, desbloquear uma ajuda de emergência de US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para a Amazônia.

Pela manhã, o presidente francês Emmanuel Macron havia falado que a ajuda seria de 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões), mas a informação foi corrigida horas depois pelo G7.

Os recursos serão destinados principalmente para o envio de aviões Canadair de combate a incêndios.

Além desta frota aérea, o G7 concordou com uma assistência de médio prazo para o reflorestamento da Amazônia, a ser apresentado na Assembleia Geral da ONU, que ocorrer no final de setembro.

Para receber essa ajuda, o Brasil terá que concordar em trabalhar com ONGs e populações locais.

O presidente Jair Bolsonaro ironizou a ajuda anunciada por Macron. “Será que alguém ajuda alguém sem retorno?”, reagiu Bolsonaro em publicação na revista Veja.

 

Fotos: Fotos Públicas