Educador e filósofo vai comandar o MEC no governo de Bolsonaro

Publicado em: 22/11/2018 às 20:33 | Atualizado em: 22/11/2018 às 20:33

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou, nesta quinta-feira (22), pelo twitter, a indicação de Ricardo Velez Rodriguez (foto), nascido na Colômbia, para o cargo de ministro da Educação.

Autor de mais de 30 obras, atualmente é professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, conforme publicou a Agência Brasil.

“Velez é professor de Filosofia, mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho e pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, de Paris, com ampla experiência docente e gestora”, informou o presidente eleito pela rede social.

Desde ontem (21), havia a expectativa sobre o anúncio para o ministro da pasta.

Nesta quinta, um dos nomes ventilados foi de Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna.

No entanto, o educador negou em nota o convite e Bolsonaro, informou por meio de rede social, que o nome para o comando da pasta estava indefinido.

Já na manhã de hoje, o presidente eleito disse que estava em análise o nome do procurador da República da 1ª Região Guilherme Schelb, que apoia projetos como o Escola sem Partido.

Os dois se reuniram na Granja do Torto e Schelb deixou o local dizendo que não foi convidado para ocupar o cargo.

Durante o dia, Bolsonaro reiterou que a escola deve ser destinada a ensinar disciplinas e que temas relativos a questões de gênero devem ser abordadas pela família.

“Quem ensina sexo para criança é papai e mamãe”, afirmou. “Escola é lugar de se aprender física, matemática, química e fazer com que no futuro tenhamos um bom empregado, um bom patrão e um bom liberal. Esse é o objetivo da educação”.

Ao mencionar a relevância do Ministério da Educação, Bolsonaro destacou sua preocupação.

“É um ministério importantíssimo [o da Educação] porque o futuro do Brasil passa por ali. Situação complicada por ali, porque nas últimas décadas gastou-se mais com educação e a qualidade caiu. Portanto é um ministério que tem de ser muito bem escolhido”.

Em um blog na internet, o futuro ministro escreveu no mês passado que o Ministério da Educação tem como “tarefa essencial” recolocar os ensinos básico e fundamental “a serviço das pessoas” (leia mais no G1).

 

Foto: Reprodução/YouTube