Empresa dos EUA quer construir seis refinarias no litoral brasileiro

A empresa americana Oil Group planeja construir seis refinarias de pequeno porte no Brasil, sobretudo aproveitando a baixa produção nas refinarias  da Petrobras. Em suma, a estatal brasileira vem abrindo mão de participação no mercado.

Diante desse cenário, a Oil Grup tem conquistado esse espaço com capital estrangeiro para extração e refino do petróleo. Por exemplo, aproveitando da retratação econômica mundial gerada pela pandemia do coronavírus, a empresa americana planeja construir as refinarias no país.

Dessa forma, os investimentos são no total de US$ 2 bilhões. Sobretudo isso ocorrerá nos próximos sete anos.

O diretor da Oil Group, Fabiano Diaagoné, disse ao GLOBO que a primeira unidade ficará no Porto do Açu, no norte fluminense. Esta, portanto, será construída a partir do segundo semestre de 2021. Tal obra, receberá de US$ 300 milhões de investimentos. Além disso, no pico das obras, a geração de empregos deve chegar a 2 mil.

A refinaria terá capacidade de processar 20 mil barris diários de petróleo. Bem como, tem a possibilidade de ampliação no futuro.

“Hoje o Brasil consome diesel em alta escala, e a Petrobras não consegue suprir o país só com sua produção. Para a empresa abastecer 100% do mercado nacional sem importações seria necessário uma retração de 40% na demanda”, afirmou o executivo da Oil Group.

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Venda de Refinarias

A Petrobras informou nesta sexta-feira o início da segunda fase dos processos de venda de ativos de refino e logística associada no país.

Entre essas, está a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), do Amazonas. Esta, portanto, está instalada em Manaus, e é a única da região norte do Brasil. As outras a serem vendidas são: Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (Six), no Paraná.

Essas quatro refinarias estão dentro de um plano maior da empresa de vender ao todo oito ativos de refino, com o objetivo de levantar bilhões de dólares que deverão ser utilizados especialmente para a redução do endividamento, em linha com o plano de desinvestimento da estatal.

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Foto: Divulgação