Escola de Manaus troca “regime militar” por democracia e evita falência

Neuton Correa
Publicado em: 18/11/2019 às 06:44 | Atualizado em: 18/11/2019 às 08:09
O site da Folha de S.Paulo deste domingo contou a história da Escola Municipal Professor Waldir Garcia, do ensino fundamental de Manaus, que esteve prestes a fechar as portas.
A escola, no bairro São Geraldo, que está localizada “em meio a um igarapé poluído, com esgoto a céu aberto e um canteiro de obras imenso, instalado após a remoção de um emaranhado de palafitas”, escreve a jornalista Mônica Prestes, “decidiu trocar o modelo de ensino, inspirado no sistema militar, por um projeto baseado na educação integral e na escola democrática”.
E o resultado disso foi:
“Hoje, o Waldir Garcia é referência no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e é um um dos 21 colégios a integrar a Rede de Escolas Transformadoras”.
Antes de obter 7,4 no Ideb de 2017, no “regime militar”, a escolha mergulhou a 3,5, com alto índice de reprovação, abandono e queda drástica no número de matrículas.
Agora, conta a Folha, a escola Waldir Garcia abriu vagas também para haitianos, venezuelanos e adota uma educação participativa na qual os alunos “podem opinar sobre o que gostariam de aprender e participam da elaboração de seus programas de estudo”.
“A autonomia vai desde ter liberdade para transitar nos corredores e servir o próprio prato na hora da refeição até a avaliação, que não é feita por meio de provas, mas por comissões, formadas por alunos, professores e “tutores” — que podem ser qualquer membro da comunidade escolar”, diz um trecho da matéria, que você poder ler na íntegra por este link.
Foto: Karla Vieira/Semcom