Exportações brasileiras têm saldo de R$ 20 bilhões em outubro

Secretaria de Comércio Exterior registrou exportações de US$ 27,3 bilhões, e as importações, US$ 23,4 bilhões.

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Publicado em: 01/11/2022 às 19:50 | Atualizado em: 01/11/2022 às 19:50

As exportações brasileiras registraram um saldo positivo de US$ 3,9 bilhões em outubro. Ao câmbio comercial desta terça-feira (1º), essa fatura representa aproximadamente R$ 20 bilhões.

A informação do resultado da balança comercial é da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. 

O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit, conforme a publicação do g1

Segundo o governo, em outubro, as exportações somaram US$ 27,3 bilhões, e as importações, US$ 23,4 bilhões. 

O saldo representa alta de 85,7% na comparação nominal com o mesmo mês de 2021, quando o superávit da balança foi de US$ 2,1 bilhões. Na comparação pela média diária, que considera somente dias úteis, a alta foi de 100%. 

Acumulado do ano 

No acumulado de janeiro a outubro deste ano, segundo os dados oficiais, o saldo da balança comercial está positivo em US$ 51,6 bilhões. 

O valor representa queda de 11,8% na comparação nominal com o mesmo período do ano passado, quando o superávit somou US$ 58,5 bilhões. Pela média diária, a queda foi de 11,7%. 

Segundo o Ministério da Economia, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 281 bilhões, e as importações totalizaram US$ 229,3 bilhões, em valores arredondados.

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Previsão para 2022 

No mês passado, o Ministério da Economia revisou para baixo a estimativa para o saldo da balança comercial em 2022. 

A nova projeção é que a balança feche o ano com saldo positivo de US$ 55,4 bilhões, menor que os US$ 81,5 bilhões projetados em junho. 

Em março, a expectativa era ainda mais otimista – na época, o governo acreditava num recorde histórico, com a balança terminando o ano de 2022 com saldo acumulado de US$ 111,6 bilhões. 

O subsecretário Herlon Brandão disse que o constante crescimento da importação acima do esperado e a desaceleração dos preços dos produtos exportados, verificada desde julho, contribuíram para a revisão para baixo do saldo esperado para a balança. 

Foto: reprodução/Revista Minérios