Uma quadrilha de ao menos 50 homens de uma suposta facção criminosa brasileira espalhou o terror na pequena cidade paraguaia de San Pedro, na noite de domingo (7), ao explodir uma agência bancária e o cofre.
Testemunhas disseram ter sido o ataque na cidade, distante 254 quilômetros de Paranhos (Mato Grosso do Sul), cenas de cinema.
Segundo o site Midiamax , ao menos 50 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) cercaram a cidade e fizeram policiais reféns durante a explosão do banco.
Ainda de acordo com o Midiamax, eles cercaram a cidade em camionetes, sendo que mantiveram os policiais reféns.
Em seguida foram para frente da agência bancária e usando explosivos arrombaram o banco destruindo tudo, inclusive o cofre onde estava o dinheiro.
O tiroteio e as explosões duraram cerca de 25 minutos e acabou na morte de um pelos membros do PCC.
O jovem de 18 anos, Victor Cantero Galeano foi assassinado a tiros quando saia de uma boate, que fica a 50 metros de onde tudo aconteceu, segundo o site ABC Color .
Um adolescente de 17 anos ficou ferido e um fotógrafo também acabou atingido pelos disparos.
Este seria o quarto ataque da facção criminosa, sendo que em 2014, 50 bandidos roubaram um banco.
Já em 2017, um ataque levou de um carro forte o valor de US$ 11 mil dólares.
Ministro
O site Estado de Minas (em.com.br ) publicou que o ministro do Interior, Ernesto Villamayor, disse que várias hipóteses sobre o assalto de domingo estão sendo consideradas, incluindo que os autores de roubos podem ter recebido informações errôneas sobre a quantia em depósito, ou que poderia ser um recado da organização criminosa suspeita.
Em 16 de junho, os brasileiros do PCC, presos em San Pedro, capital do departamento de mesmo nome, a poucos quilômetros do assalto de domingo, organizaram um motim sangrento que deixou 10 mortos como prisioneiros, cinco deles com a garganta cortada.
Em 2017, outros 30 criminosos do PCC perpetraram um ousado assalto em Ciudad del Este (330 km a leste, na tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina), onde um guarda morreu.
Foto: Reprodução/ABC Color