Facção criminosa usa incentivo de Bolsonaro para modernizar arsenal
Com as políticas de Bolsonaro o número de pessoas com licença de CAC aumentou 262% entre julho de 2019 e março de 2022.

Publicado em: 26/07/2022 às 06:24 | Atualizado em: 26/07/2022 às 06:24
A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) usa o incentivo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para modernizar arsenal, adquirindo armas de fogo legalmente.
É que o projeto de Bolsonaro facilita a compra de armamento para quem se registra como colecionador, atirador ou caçador, apelidados de CACs.
Conforme publicação do Uol, criminosos da facção se utilizam a nomenclatura para as compras.
Dessa forma, a facção compra todos os equipamentos seguindo a atual lei de Bolsonaro.
Por exemplo, alguns através de laranjas, pessoa que adquire as armas para o grupo, mas outros por criminosos com extensa ficha criminal.
Assim, com as portarias mais recentes, que enfrentam resistência no Congresso, pode tirar licença de CAC qualquer pessoa acima de 25 anos que não responde a inquérito criminal e tenha aprovação no exame psicológico.
Por conseguinte, o Exército concede a licença. Além disso, há uma grande fragilidade na fiscalização, segundo o Estadão.
Desse modo, o jornal revelou que três criminosos presos por ligação com o PCC, arsenais pessoais e até esquemas de lavagem de dinheiro, compraram suas armas todas legalmente. Isso após as portarias do presidente.
Ou seja, um deles, preso em Minas Gerais com fuzis, já havia sido processado 16 vezes por tráfico de drogas e homicídio.
Portanto, as políticas de Bolsonaro também baratearam esses equipamentos – além de remover diversas limitações na quantidade de armas que se podem comprar.
Como resultado, com as políticas de Bolsonaro o número de pessoas com licença de CAC aumentou 262% entre julho de 2019 e março de 2022.
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Foto: Reprodução/Redes Sociais