Família quer chegar ao elo da morte de diretor e escândalo sexual na Caixa
Semanas antes, reportagens revelavam casos de assédio sexual e moral no banco

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 19/10/2022 às 15:03 | Atualizado em: 19/10/2022 às 15:03
A família do então diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Batista, de 54 anos, quer chegar elo da morte dele e o escândalo de assédio sexual e moral do então presidente Pedro Guimarães.
A princípio, o diretor da Caixa Econômica Federal (CEF) foi encontrado morto na noite do dia 19 de julho. Isso na área externa do edifício-sede do banco (foto), na região central de Brasília.
De acordo com o Metrópoles, o caso chamou especial atenção. Semanas antes, reportagens revelavam casos de assédio sexual e moral envolvendo Guimarães.
Então, o diretor era o responsável direto pelo setor encarregado de receber e acompanhar as denúncias internas feitas por funcionárias e funcionários que se sentiram assediados.
Desse modo, a Polícia Civil de Brasília registrou o caso do diretor como possível suicídio.
Ainda conforme a informação da coluna Rodrigo Rangel, no último dia 10 de outubro, o inquérito foi finalmente concluído.
Nesse sentido, o responsável pela investigação, delegado Alexandre Godinho Ribeiro, concluiu tratar-se realmente de suicídio.
“As provas carreadas aos autos demonstram que Sérgio Ricardo Faustino Batista cometeu o suicídio ao se precipar do 7º andar do edifício onde trabalhava”, escreveu.
Assim, o resultado da investigação foi enviado pelo delegado à Justiça, como também é praxe em casos de morte violenta, com sugestão de arquivamento.
Contudo, a família do diretorquer que a investigação seja aprofundada para averiguar indícios de que a morte pode estar relacionada ao escândalo de assédio na Caixa.
Leia mais no Metrópoles.
Leia mais
Achado morto na Caixa diretor que investigava assédio sexual e corrupção
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil