A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, não faz parte do seu quadro de professores efetivos.
No currículo na plataforma Lattes, Decotelli cita 18 vezes o vínculo institucional com a FGV, publica o G1.
Nas citações, ele se refere ao período entre 2001 e 2018, como “professor” da fundação.
Conforme a FGV, nesta terça (30), ele deu aulas em cursos vinculados à fundação, como professor colaborador.
No entanto, ele não faz parte do quadro de professores efetivos das escolas da fundação.
“O Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da fundação”, afirmou a instituição.
Carlos Decotelli foi também desmentido pelas universidades da Argentina e da Alemanha de que não concluiu a tese de doutorado e pós.
“Sou ministro”
Conforme o UOL, o ministro negou, ontem (29), as acusações de plágio sobre sua dissertação de mestrado.
Explicou também por que se apresentou como doutor e confirmou que segue à frente do MEC, apesar de tudo.
Essa referência é em contestação à Universidade de Rosário (Argentina).
“Sou ministro, tenho trabalhos agora e vou tentar corrigir trabalhos de Enem e Sisu”.
E voltou a se defender: “ Não tem nenhum arrependimento. São correções em relação a textos”.
Com informações do G1 e do UOL
Foto: TV Brasil/EBC