Força-tarefa avalia dados contra Pazuello na crise do oxigênio de Manaus
Pressionado pela ameaça da abertura de uma CPI da Covid-19, o ministro fez um apelo aos senadores para que evitem politizar o debate
Diamantino Junior
Publicado em: 15/02/2021 às 10:22 | Atualizado em: 15/02/2021 às 10:22
Além do depoimento de Eduardo Pazuello, a investigação que apura a responsabilidade do ministro da saúde na crise sanitária de Manaus abriu outras frentes.
Equipes de peritos médicos e estatísticos estão se debruçando sobre todos os dados relativos à pandemia na capital amazonense, com destaque para fornecimento de oxigênio hospitalar e de medicamentos e disponibilidade de leitos.
O material será usado pelos investigadores para delimitar os fatos criminais que podem envolver Pazuello para atestar a responsabilidade do ministro nos acontecimentos.
Pazuello é investigado por causa do colapso na saúde no Amazonas. Pacientes morreram pela falta de oxigênio nos hospitais e vários tiveram que ser transferidos para outros Estados.
O depoimento de Pazuello, realizado no dia 4, foi embasado por documentos fornecidos pelas Forças Armadas.
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O ministro busca se isentar da responsabilidade da crise sanitária e mostrar que agiu quando teve conhecimento da crise.
A estratégia é transferir a responsabilidade para as autoridades locais.
Na quinta-feita (11) Pazuello deu explicações ao Congresso sobre o tema. Ele negou ter sido alertado sobre falta de oxigênio nos hospitais.
Pressionado pela ameaça da abertura de uma CPI da Covid-19, o ministro fez um apelo aos senadores para que evitem politizar o debate.
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Foto: Carolina Antunes/PR