O Brasil reforçou a segurança por terra e por ar na fronteira com o Paraguai, principalmente na região de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, após a f uga neste domingo, 19, de 75 presos, a maioria do PCC (Primeiro Comando da Capital), da penitenciária de Pedro Juan Caballero. Apenas um foi recapturado.
Um túnel foi encontrado no local, mas o governo não descarta a possibilidade de que os presos tenham escapado pela porta da frente com a cumplicidade de funcionários da prisão.
Leia mais
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, disse ao portal “MS EM FOCO” que “todos os homens disponíveis foram colocados de prontidão, além das equipes do Departamento de Operações de Fronteira e da Polícia Militar Rodoviária que já estavam trabalhando dentro da “Operação Hórus”.
Ele completou afirmando que “outros efetivos já estão em deslocamento na região para evitar que os marginais em fuga entrem no território brasileiro”.
Até mesmo um helicóptero da Secretaria de Segurança foi enviado para Ponta Porã para ajudar na localização dos presos e fiscalização na fronteira.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia de Ponta Porã encontrou três veículos queimados na BR-463, próximo ao distrito de Sanga Puitã, perto da fronteira que separa os dois países. O secretário destacou que 200 policiais foram deslocados para a região.
“São homens da Polícia Rodoviária Estadual, do Departamento de Operações de Fronteira, além de equipes do Bope, Choque e Garra da capital (Campo Grande), com apoio de helicóptero nosso. Vamos fechar não só a fronteira, mas também as divisas com os Estados de São Paulo, Paraná e Goiás, pois já temos a informação de que muitos dos fugitivos são brasileiros de fora do nosso Estado”, disse.
O ministro da Justiça do Brasil, Sergio Moro, confirmou, pelo Twitter, o trabalho conjunto das forças do país para impedir a entrada dos criminosos
“Estamos trabalhando junto com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que fugiram de prisão do Paraguai. Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal.”
Um dos fugitivos, segundo o governo paraguaio, é David Timóteo Ferreira, considerado o líder do PCC dentro do sistema penitenciário do Paraguai. Outros seis são tidos como matadores de aluguel ligados ao tráfico.
Leia mais no R7
Fonte: R7
Foto: Ministério do Interior/Paraguai