Garimpeiros atacam postos de saúde e praticam estupro contra ianomâmis

Segundo relatório do povo ianomâmi, somente de 2018 a 2021 a área de garimpo na terra indígena cresceu de forma avassaladora.

Garimpeiros atacam postos de saúde e praticam estupro contra ianomâmis

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 24/01/2023 às 07:54 | Atualizado em: 24/01/2023 às 07:56

Os garimpeiros ilegais em território ianomâmi ao longo dos últimos anos provocaram fechamento de postos de saúde e um caso suspeito de estupro, entre outros crimes.

Conforme publicou hoje (23) o jornalista Carlos Madeiro, do Uol, o MPF (Ministério Público Federal) em Roraima lista 13 visitas ao local.

Além disso, nove ações e quatro recomendações em suas investigação de casos de violência e proteção dos povos entre 2021 e 2022.

Assim, segundo relatório do povo ianomâmi, somente de 2018 a 2021 a área de garimpo na Terra Indígena cresceu de forma avassaladora. Dessa forma, saltando de 1.200 para 3.272 hectares.

Sobretudo, um dos casos de maior repercussão ocorreu em abril de 2022, quando uma menina de 12 anos da comunidade Aracaçá teria sido estuprada e morta por garimpeiros.

Dessa maneira, após o crime, o corpo dela foi jogado no rio.

Nesse sentido, o MPF e outros órgãos realizaram diligência ao local, mas não encontraram vestígios do crime.

Contudo, a área onde o estupro teria ocorrido foi queimada, ou seja um ritual tradicional para casos de morte violenta de um integrante do povo.

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Foto: Divulgação/FAB