Liberação do garimpo ameaça 30% de terras indígenas
Neuto Segundo
Publicado em: 21/10/2019 às 10:52 | Atualizado em: 14/11/2019 às 12:59
A política de legalização do garimpo, do governo Bolsonaro, abre espaço para a aprovação, apenas em terras indígenas, de 4.332 pedidos de pesquisa mineral — o primeiro estágio para a autorização da exploração.
Caso aprovadas, essas pesquisas de subsolo têm potencial de gerar danos ambientais em pelo menos 215 terras indígenas em todo o país (30% do total), em áreas que somam o equivalente a 28 milhões de campos de futebol somente na Amazônia Legal.
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Afetariam também 160 etnias, sendo 12 delas em povos isolados. Os dados foram compilados pelo Instituto Socioambiental (ISA) com base em requerimentos feitos ao extinto Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), hoje Agência Nacional da Mineração.
Os pedidos mostram que as empresas estão de olho em 55 substâncias, sendo a mais cobiçada o ouro, seguido de cobre, estanho, chumbo, manganês, titânio e nióbio.
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Foto: BNC