Com alta de 47,49% a gasolina foi um dos itens que gerou maior impacto na inflação nos últimos seis anos no Brasil.
Em seguida aparecem, Energia elétrica: 21,21% (impacto de 0,98 p.p); Automóvel novo: 16,16% (impacto de 0.48 p.p.); Gás de botijão: 36,99% (0,41 p.p.); Etanol: 62,23% (0,41 p.p.); Refeição: 7,82% (0,29 p.p.); Automóvel usado: 15,05% (0,28 p.p.); Aluguel residencial: 6,96% (0,26 p.p.); Carnes: 8,45% (0,25 p.p.); Produtos farmacêuticos: 6,18% (0,20 p.p)
O atual percentual sobre os respectivos itens são reflexo da inflação oficial do país que fechou 2021 em 10,06%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).
“Essa é a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando foi de 10,67%”, destacou o IBGE.
Em dezembro, o IPCA desacelerou para 0,73%, após ter registrado taxa de 0,95% em novembro.
Mesmo tendo desacelerado em dezembro, a inflação do país no acumulado no ano ficou bem cima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%. Portanto, quando isso acontece, o Banco Central tem de escrever uma carta pública explicando as razões. Pelo sistema vigente, o IPCA poderia ficar entre 2,5% e 5,25% para a meta ser oficialmente cumprida.
Foi a primeira vez desde 2015 que a inflação oficial estourou o limite do sistema de metas.
Os analistas do mercado financeiro estimavam uma inflação de 9,99% em 2021, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.
Em 2020, o IPCA foi de 4,52%. Foi também a primeira vez desde 2015 que a inflação ficou acima de 10%.
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Foto: Reprodução/RBS TV