General Pazuello também era radical a pedir golpe de Bolsonaro

O general carioca Eduardo Pazuello, que serviu no Amazonas, ex-ministro da Saúde, integrava a ala radical que cobrava que Jair Bolsonaro (PL) executasse seu plano de golpe contra o país e a democracia. Ele nega.

Pazuello, portanto, compunha o mesmo grupo onde estavam a mulher de Bolsonaro, Michelle, e um dos seus filhos, o deputado federal Eduardo.

Tais revelações foram feitas em depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Além de Pazuello, Michelle e Eduardo Bolsonaro, essa ala mais “radical” do entorno do então presidente do país tinha outras figuras conhecidas. Por exemplo, os ex-ministros Walter Braga Netto, Onyx Lorenzoni, Gilson Machado e o general Mário Fernandes. 

São igualmente citados os senadores Magno Malta (PL-ES), Luiz Carlos Heinze (PL-RS) e Jorge Seif (PL-SC), todos a clamar pelo golpe de Estado.

O presidente do PL de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, também é considerado por Cid como membro do grupo “radical” a incentivar que o plano golpista fosse levado a cabo.

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Generais na cadeia

Como resultado das investigações da Polícia Federal, Bolsonaro e mais 40 já foram indiciados no STF como golpistas. Alguns deles, como os generais Braga Netto e Fernandes, além de outros oficiais do Exército, estão presos.

Leia a reportagem na íntegra no portal do Notícias ao Minuto.

Foto: reprodução/Facebook