Pelo menos 15 policiais, bombeiros e militares das Forças Armadas foram identificados em atos terroristas em Brasília (DF) no dia 8 de janeiro. O levantamento foi feito pelo jornal O Globo e confirmado pelo UOL.
Todos são suspeitos de algum envolvimento no 8 de janeiro, quando bolsonaristas golpistas invadiram e depredaram as sedes dos 3 Poderes em Brasília.
Eles repetem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para alegar fraude das eleições, além de defender pautas golpistas, como intervenção militar, e pressionam pela saída do presidente Lula (PT).
Veja alguns nomes da lista:
Roberto Henrique de Souza Júnior, bombeiro preso ontem pela PF em Campos dos Goytacazes (RJ). Ele é suspeito de financiar os atos golpistas em Brasília. Após a prisão, o Corpo de Bombeiros instaurou um inquérito para apurar a conduta de Roberto Júnior.
Segundo O Globo, ele se candidatou a deputado federal em 2018 pelo Patriota, ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não se elegeu.
O sargento Rogério Caroca Barbosa e a major Onilda Patrícia de Medeiros Silva são alvos de um procedimento disciplinar aberto na Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba. Aposentados, ambos aparecem na lista de presos durante os atos golpistas.
Cinco agentes de Minas Gerais também foram detidos em Brasília: os sargentos Amauri Silva, Carlos Ibraim Gomes, Maurício Onezimo Jaco e Sergio de Souza Magalhães, além do subtenente Nilton Barbosa dos Santos.
O subtenente reformado José Paulo Fagundes Brandão e Arthur de Lima Timóteo, ex-cabo da Aeronáutica, também aparecem entre os presos.
Segundo o jornal O Globo, outras cinco pessoas são investigadas por suspeita de participação nos atos. Elas não aparecem na lista de presos da PF, divulgada na última sexta-feira (13):
Os oficiais da reserva Adriano Camargo Testoni e Ridauto Lúcio Fernandes foram identificados após a publicação de conteúdos nas redes sociais. Testoni foi indiciado pelo Exército após xingar superiores durante a invasão em Brasília.
Já o general Fernandes, que atuou como diretor de Logística do Ministério da Saúde na gestão do também general Eduardo Pazuello, reclamou de PMs que usaram spray de pimenta contra bolsonaristas.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil