As plataformas digitais, Google e o Facebook, poderão ter que pagar por conteúdos jornalísticos. Nesse sentido, as associações de imprensa do continente americano publicaram ontem (21) um manifesto.
O documento foi assinado por 17 entidades, tendo entre elas, a SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), a WAN-IFRA (Associação Mundial de Editores de Notícias), a associação norte-americana News Media Alliance e a ANJ (Associação Nacional de Jornais) do Brasil.
Segundo informações do Poder360, no texto, as organizações pedem às instituições supranacionais e aos países do continente para que garantam “as condições para remunerações justas e razoáveis” por parte das plataformas digitais.
Por isso, eles ressaltam que as empresas devem pagar aos meios de comunicação “pelo uso que fazem do seu conteúdo, com o qual obtêm muitos benefícios, diretos e indiretos”.
Então, o pedido das entidades é baseado na lei aprovada pelo parlamento da Austrália em fevereiro de 2021.
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Código
Ainda segundo o Poder, o chamado Código de Negociação Obrigatória para Mídia de Notícias e Plataformas Digitais obriga as gigantes de tecnologia a compartilharem com os veículos de comunicação a receita publicitária gerada pela veiculação de conteúdo jornalístico.
Segundo o manifesto, embora os meios de comunicação tenha registrado “mais audiência do que nunca”, as receitas que financiavam o jornalismo profissional “são absorvidas por intermediários que concentram mais de 80% da publicidade digital do mundo”.
As entidades reconhecem que empresas, como Google e Facebook, vêm adotando iniciativas com o objetivo de pagar as mídias em alguns países pelas licenças de conteúdo, mas afirmam que é preciso ir além.
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Foto: Reprodução