Governo Bolsonaro derruba educação do país para último lugar no mundo
A posição do país é a de 63, duas abaixo de 2019, de acordo com ranking global

Publicado em: 16/06/2020 às 14:40 | Atualizado em: 16/06/2020 às 14:42
No Anuário de Competitividade Mundial 2020 (World Competitiveness Yearbook – WCY), o Brasil está em último lugar no fator educação. A princípio, a posição do país é a de 63, duas abaixo de 2019.
Para o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) e coordenador do estudo, Carlos Arruda, a postura liberal do governo de Jair Bolsonaro mostrou que, se por um lado a redução do papel do Estado na economia gerou eficiência, por outro deixou clara a necessidade de maior atuação na esfera da educação.
“O ponto crítico desta edição é educação, um elemento transformador, que deve ser tratado como prioritário e não secundário”, disse.
Embora a representatividade dos gastos em educação em relação ao Produto Interno Bruto, de 6%, seja equiparável a países ricos, os gastos públicos totais por estudante, de US$ 2.165 por aqui, estão muito abaixo da média geral. Este é, portanto, de US$ 6.363.
Em relação ao ensino superior apenas 19,6% da população brasileira de 25 a 34 anos chega a esse nível de ensino, contra a média mundial de 42,8%.
Competitividade Mundial
O Brasil avançou três posições no tradicional ranking de competitividade mundial publicado pelo IMD (International Institute for Management Development). Este, feito em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).
Conforme anuário, a posição do Brasil passou a ser a de 56 entre 63 nações. Sobretudo, mais pela piora de outros concorrentes do que por avanços estruturais.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
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