Bolsonaro diz que Guedes fica, mas cresce pressão com debandada de aliados
O ministro da Economia perdeu hoje quatro secretários da equipe por divergência com o valor do auxílio de R$ 400 que Bolsonaro e aliados políticos querem

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 21/10/2021 às 22:01 | Atualizado em: 21/10/2021 às 22:02
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse hoje (21) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue no governo. “Paulo Guedes continua no governo e o governo segue com a agenda de reformas. Defendemos as reformas, que seguem no Congresso Nacional”.
A situação de Guedes foi alvo de especulações após a saída de quatro secretários da pasta nesta quinta. São eles de postos importantes, como do tesouro e orçamento e do tesouro nacional.
A debandada tem um motivo: insistência de Bolsonaro com o auxílio de R$ 400. A equipe de Guedes defendia no máximo R$ 300. O valor a maior seria, portanto, ideia dos apoiadores políticos do presidente.
Guedes continua no governo, contudo, já esperava a saída em massa de seus assessores e pelo motivo alegado. Ele já estava, como resultado, avisado.
E a debandada só não aconteceu antes porque o ministro tentava convencer a ala política a recuar do auxílio de R$ 400.
Para essa turma, portanto, o auxílio é uma tábua de salvação para recuperar a popularidade de Bolsonaro para encarar a eleição de 2022.
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Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República