Hapvida respira por aparelhos após tombos seguidos
Apesar de parecer um tema distante do Amazonas, a saúde financeira da Hapvida interessa, e muito, ao Estado.
Ednilson Maciel
Publicado em: 10/03/2023 às 07:04 | Atualizado em: 10/03/2023 às 07:04
Após oito dias de sucessivos tombos em suas ações, já é possível conjecturar que a Hapvida, maior plano de saúde do país, atualmente, respira por aparelhos.
No acumulado, em pouco mais de uma semana, a companhia registra um derretimento acumulado de 48%.
Ontem, a empresa fechou o dia com perdas de 33,5% e perda de mais R$ 7 bilhões, frustrando a tentativa da operadora de aumentar seu capital, em plena crise financeira.
O valor de mercado da companhia passou de R$ 20,86 bilhões para R$ 13,86 bilhões em apenas um pregão, ou uma derrocada de R$ 7 bilhões, informou ontem o Infomoney.
Apesar de parecer um tema distante do Amazonas, a saúde financeira da Hapvida interessa, e muito, ao Estado.
Até semana passada, a empresa possuía cerca de 300 mil clientes.
Mas a companhia perdeu um contrato com a Seduc e com uma grande empresa do Polo Industrial de Manaus, encolhendo em quase 50 mil vidas.
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Foto: BNC AMAZONAS