História da mulher que foi vacinada e morreu de covid sem segunda dose

A mulher teve parada cardiorrespiratória e não chegou a receber a segunda dose da vacina porque estava com coronavírus

Mariane Veiga

Publicado em: 22/02/2021 às 21:44 | Atualizado em: 22/02/2021 às 21:53

Nair de Fátima Silva, de 50 anos, uma técnica de enfermagem, morreu em decorrência do coronavírus (covid-19) na sexta-feira (19).

Ela já havia recebido a primeira dose da vacina contra vírus, mas não chegou a segunda.

Nair trabalhava no Hospital Universitário de Londrina, no norte do Paraná, havia 26 anos.

Ela não pôde receber a segunda aplicação nesta semana, pois estava infectada pelo coronavírus.

No Brasil estão sendo aplicadas as vacinas CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa em parceria com Instituto Butantan, e a da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford.

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As duas receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial em 17 de janeiro.

As duas vacinas exigem a imunização com duas doses. A segunda dose da Coronavac deve ser aplicada de 14 a 28 dias a partir da primeira aplicação. Já a segunda dose da AstraZeneca deve ser aplicada após 12 semanas da primeira aplicação.

No enatnto, não foi divulgado qual vacina a enfermeira recebeu.

HU Londrina

De acordo com o HU Londrina, em 12 de fevereiro, a técnica de enfermagem, que era diabética, precisou ser internada após apresentar glicemia descompensada.

No dia seguinte, em 13 de fevereiro, ela foi diagnosticada com covid-19, mas, no dia 16 recebeu alta médica.

Quase uma semana depois, na sexta-feira (19), Nair sofreu uma parada cardiorrespiratória em casa. Foi levada ao Hospital Zona Norte, mas já estava morta quando chegou ao local.

O caso será investigado pela 17ª Regional de Saúde do Paraná.

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Foto: Reprodução/Poder360