Homicida condenado, delegado Sotero ainda tenta se manter na PolĂ­cia Civil

O crime de assassinato do advogado Wilson Justo Filho ocorreu em 25 de novembro de 2015, na casa de show PorĂ£o do AlemĂ£o, em Manaus

Sotero municĂ­pio

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas

Publicado em: 21/09/2021 Ă s 12:37 | Atualizado em: 21/09/2021 Ă s 17:32

A Justiça do Amazonas, por decisĂ£o do juiz Paulo Fernando Feitoza, negou a Gustavo de Castro Sotero pedido em mandado de segurança. Delegado da PolĂ­cia Civil, ele Ă© presidiĂ¡rio condenado a 31 anos pelo assassinato de advogado em casa de show de Manaus, em 2015.

Sotero queria que a Justiça determinasse que o Governo do Estado, por meio da PolĂ­cia Civil, parasse o processo disciplinar que pode levar Ă  cassaĂ§Ă£o de seu cargo, oriundo de concurso.

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Cumprindo pena resultante de julgamento em tribunal popular, Sotero alegou que o cargo lhe pertence como direito lĂ­quido e certo. O magistrado, contudo, decidiu contrariamente, seguindo igual parecer do MinistĂ©rio PĂºblico do Amazonas (MP-AM).

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Crueldade

O crime de assassinato do advogado Wilson Justo Filho ocorreu em 25 de novembro de 2015, na casa de show PorĂ£o do AlemĂ£o, em Manaus.

Armado com sua pistola da polĂ­cia, Sotero atirou contra o desarmado advogado, tentou matar a esposa deste e ainda feriu duas pessoas a tiros.

Preso desde entĂ£o, Sotero sĂ³ veio a ser julgado quatro anos depois, quando pegou 30 anos de prisĂ£o em regime fechado. Para o tribunal do jĂºri, ele matou por motivo fĂºtil, com meio cruel e impossibilitando chance de defesa Ă  vĂ­tima fatal.

Contudo, o delegado ganhou do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) neste inĂ­cio de setembro de 2021 a progressĂ£o para o regime semiaberto.

No Ăºltimo dia 20, o mesmo TJ, em julgamento colegiado, aumentou a pena de Sotero para 31 anos e 4 meses. AlĂ©m disso, determinou-lhe a perda do cargo de delegado de polĂ­cia.

Foto: reproduĂ§Ă£o/vĂ­deo