Ianomâmis: ministro ambiental de Bolsonaro diz que genocídio é exagero
Para Ricardo Salles, "a responsabilidade pela crise humanitária é da "sociedade".
Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 09/02/2023 às 16:34 | Atualizado em: 09/02/2023 às 16:34
O então ministro ambiental de Bolsonaro Ricardo Salles (PL-SP) disse que o genocídio dos indígenas ianomâmis é exagero.
Em entrevista oa Uol, ele afirmou que o problema dos ianomâmis é “muito antigo” e que a responsabilidade pela crise humanitária é da “sociedade”.
“O problema dos ianomâmis é muito antigo, o território tem muita influência do tráfico de drogas, a fronteira é difícil. Há muitas décadas a região sofre com uma série de fragilidades que resultaram nessa situação muito triste”, afirmou Salles.
E completou:
“A responsabilidade sobre aquela situação é conjunta de toda sociedade brasileira. A sociedade ignora a situação de indígenas e não encontra solução intermediária”
Dessa forma, para Salles, a palavra genocídio para se referir à situação dos ianomâmi é “um pouco exagerada”.
“Há problemas graves na região, mas a definição jurídica não me parece a mais adequada”.
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