Investigado grupo que ofertou 200 milhões de doses de vacina fakes ao Brasil
Suspeitos apresentaram credenciais falsificadas e cobraram R$ 270 milhões no 1º lote, diz investigação; valor não chegou a ser pago

Mariane Veiga
Publicado em: 25/03/2021 às 12:50 | Atualizado em: 25/03/2021 às 12:50
A Polícia Federal (PF) cumpriu sete mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (25), contra um grupo suspeito de oferecer ao Ministério da Saúde, de forma fraudulenta, 200 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus (covid-19).
A oferta foi feita “em nome de um grande consórcio farmacêutico”. Contudo, não houve prisões.
A denúncia partiu do próprio ministério. O nome do consórcio não foi divulgado.
A investigação apontou ao menos dois suspeitos que, por meio de duas empresas, apresentaram credenciais falsas e afirmaram ter exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
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De acordo com a PF, com a proposta, o grupo esperava receber, na assinatura do contrato, 50% do valor do lote que seria entregue.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Paracatu, em Minas Gerais, e Vila Velha, no Espírito Santo, a mando da 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
A operação, batizada de “Taipan”, apura crimes de associação criminosa, estelionato contra entidade pública, além de falsificação de documentos e de produto destinado a fins medicinais.
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Foto: Divulgação/ PF